quinta-feira, novembro 30, 2006

Reducionistas mentais


Há economistas, docentes universitários, que falam do que não sabem. Vem a propósito a estafante frase que acabei de ver escrita num blogue, citanto um relatório (?) da Comissão Europeia, segundo o qual, "Portugal é o país com os salários mais rígidos da Europa" e, por isso, a economia "não permite ajustamentos em momentos de crise". Peço desculpa, mas isto demonstra a mais pura ignorância ou mesmo o factor "congenitus papagaios" a corroer mentes dos lentessimios senhores... Num país em que o desemprego real está acima dos dois dígitos e que o ajustamento dos salários está à vista, como comprova o lento "definhamento" da economia e do emprobrecimento dos cidadãos, como podem alguns economistas escreverem dislates?

PS - Amanhã demonstrarei em como o desemprego real está acima dos 10% e não na casa dos 7% como se pretende fazer crer. Com números do INE. Sem espinhos nem caroços.

quarta-feira, novembro 29, 2006

Portugal cada vez mais pobre...

OCDE: Pelo menos até 2008, Portugal crescerá abaixo da média da zona euro. Um ciclo de sete anos (7!) a divergir da Europa...

segunda-feira, novembro 27, 2006

TLEBS: Milhares de novos livros, milhões de euros


TLEBS - Terminologia Linguística para o Ensino Básico e Secundário... Nova gramática, novos livrinhos, milhões para editoras do ramo, já que não lhes chega mudar, anualmente, os livrinhos das escolas, com chorudas margens de lucro. Tudo com a cumplicidade do Ministério da Educação. E, ainda ninguém veio dizer qual ou quais as vantagens de correr com os velhinhos "substantivo", "adjectivo", "advérbio", etc... Alguém sabe? Sem esclarecimentos, adquiro o direito de desconfiar que isto é sinónimo de superlativas comissões...

sábado, novembro 25, 2006

Millennium na PGR? Aqui há gato...


"Paulo Teixeira Pinto pediu uma audiência ao procurador-geral da República (PGR) e será recebido por Pinto Monteiro no próximo dia 29, pelas 16h00. Segundo apurou o CM, o que levou o presidente do banco Millennium BCP (também alvo da «Operação Furacão») a pedir uma audiência ao PGR prende-se com «razões de mera cortesia»."

O que leva Paulo Teixeira Pinto a pedir uma audiencia ao PGR, num momento em que o banco é investigado? No minímo, trata-se de uma actuação inconveniente e próprio de um terceiro mundismo ao nível do Burkina Faso... Já agora: e se todos os presidentes de todas as empresas nacionais pedissem também audiências, "por razões de mera cortesia" a Pinto Monteiro? Isto é como ser-se investigado pela judiciária e ser-se recebido pelo director da dita...

quinta-feira, novembro 23, 2006

Porque Portugal perde competitividade?


Portugal entrou no euro com o escudo sobrevalorizado ou subvalorizado? Ou seja, a conversão do escudo ao euro foi ao preço certo? Esta é a pergunta que há-de perdurar muitos anos... E aquecer as cabeças de muitos economistas de consciência pesada...

O pai Tomaz do IVA


Diz Amaral Tomaz, o secretário de Estado dos assuntos fiscais que se o fisco recuperasse 1/3 da fraude fiscal em IVA seria possível baixar o imposto. O homem diz mais: que a culpa de não reaver receitas é da lentidão da Justiça... Pois, admito que sim. Mas também a culpa não é da falta de prevenção à fuga e fraude fiscal? Não serão os seus serviços demasiados lentos, brandos, coniventes mesmo (a lei presta-se ao planeamento fiscal "no limite da legalidade"), com a fraude? Porquê culpar terceiros? E então, a Justiça (na dotação de meios) também não está sob alçada do governo?

Arrelias do Paulo Millennium

"Sempre que o Dr. Macedo sente uma dificuldade reage com propaganda, pede aos serviços que lhe arranjem algo para mandar para os jornalistas amigos e desencadeia mais uma campanha publicitária gratuita à custa da informação fiscal.
É mais do que evidente que a campanha em curso, com notícias diárias que não dizem nada, tem que ver com os rumores da sua substituição, ninguém na DGCI acredita que seja reconduzido e são muitos os que acham que vai ter o mesmo destino do peru guardado para a consoada".
In "O Jumento"

domingo, novembro 19, 2006

Novas da Madeira do Alberto João


«O Governo Regional da Madeira adjudicou à Controlmedia, empresa propriedade de Jaime Ramos e administrada pelo seu filho, Jaime Filipe, ambos deputados do PSD, sendo o primeiro líder parlamentar e o segundo líder da JSD, a planificação da campanha promocional da Madeira como destino turístico junto do mercado continental. O contrato, orçado em 644 mil euros, tem a validade de dois anos e foi feito após concurso público ganho pela empresa do deputado. Um negócio que só é possível porque a Madeira se excluiu do regime de incompatibilidades em vigor no Continente e nos Açores, que impedem os detentores de cargos públicos de realizarem negócios com o Estado.»
"Público"

Quando a cultura se mete na política...


Inacreditável a conversa da ministra da cultura. A propósito do corte nos subsídios que o edil promoveu, atira-se a Rui Rio porque "só" 4,8% da despesa orçamental da Câmara do Porto é para a cultura. A senhora esquece-se que o governo, através do seu ministério, dedica apenas 0,43% da despesa orçamental para o mesmo sector...

Aumento de 20,4% na factura com os juros


Em Dezembro de 2005, a taxa de juro, em média, na habitação, estava em 3,73%. Em Setembro deste ano média escalou para os 4,49%. Um aumento de 20,4% nas facturas com o serviço de dívida. Ou seja, se pagava 150 euros por mês em juros com o crédito à habitação em Dezembro de 2005, então o aumento é de 30,6 euros, totalizando um serviço de dívida de 180,6 euros em Setembro último. É o reflexo da subida das taxas de juro pelo Banco Central Europeu.

sábado, novembro 18, 2006

Política económica errada


Curioso este relatório do BdP... que poucos terão prestado a devida atenção. Se a economia cresce o que cresce e não contribui para aumentar o investimento, criar rendimentos, nem para diminuir o défice orçamental (ver post anterior), então significa que a política económica está errada. Pelo menos no seu grau de aplicação. Nota final: o BdP reduz ao mínimo o papel do "aumento da eficácia" da administração fiscal para redução do défice... Que dirá disto a "encomenda do BCP", Paulo Macedo, que passa a vidinha dele a fazer comunicados de imprensa, como se fosse o salvador da Pátria?

As Frases, o Comentário, a Conclusão


O investimento vai cair 3,2% em 2006, o que significa uma redução acumulada de 18% nos últimos cinco anos. Diz o BdP que o investimento das empresas "tende a evoluir com algum atraso face ao comportamento das exportações", mas apenas e só "quando os sinais de maior dinamismo se transmitem ao consumo privado". Ou seja, talvez que a presente janela de oportunidade constituída pelo dinamismo das exportações como motor do investimento empresarial não venha a ocorrer tão cedo, já que as "restrições intertemporais das famílias", como o aumento de impostos e das taxas de juro, acrescido de cortes no consumo público, impedem "crescimentos do consumo privado no futuro". Uma outra consequência: como o consumo privado (famílias) cresce abaixo do PIB (o que não sucedia há anos), então a presente aceleração da economia, diz o próprio banco central, "não se reflecte na totalidade na melhoria da componente cíclica do défice". O banco chega mesmo a afirmar que a "evolução cíclica da economia deverá contribuir para o agravamento do défice orçamental"... Por outras palavras, a economia cresce o que cresce, mas não serve para nada. Nem para o investimento, nem para diminuir o défice orçamental. Só serve, pelos vistos, para uns poucos acumularem riquezas...

Frases II - O Ataque à classe média


"A subida gradual das taxas de juro, o aumento da carga fiscal (...) terão contribuído para moderar as despesas de consumo das famílias". Banco de Portugal.
In Boletim económico, "relatório de Outono"

"(...) num contexto em que a melhoria das condições no mercado de trabalho é ainda incipiente e em que a variação do salário real deverá ser nula". Banco de Portugal
In Boletim económico, "relatório de Outono"

"Ao contrário do verificado nos anos mais recentes, o consumo privado não deverá registar uma variação superior à do Produto e à observada na área do euro". Banco de Portugal.
In Boletim económico, "relatório de Outono"

"(...) as condições de solvabilidade que decorrem das restrições orçamentais intertemporais das famílias (leia-se aumento de impostos e de taxas de juro) tenderão a promover uma moderação do crescimento do onsumo privado no futuro". Banco de Portugal.
In Boletim económico, "relatório de Outono"

Frases I


A redução do défice orçamental "assenta predominantemente no aumento da receita fiscal" e "em menor grau na contenção do crescimento da despesa". Banco de Portugal.
In Boletim económico, "relatório de Outono"

Este resultado (a redução do défice orçamental) decorre "de feitos de medidas descricionárias" (ou seja, aumento de impostos, como IVA, ISP, etc.) e "numa menor escala, do aumento da eficiência da administração fiscal". Banco de Portugal.
In Boletim económico, "relatório de Outono"

"Também do lado da receita, merece referência a recuperação dos dividendo recebidos pelo Estado, depois da quebra muito acentuada verificada em 2005". Banco de Portugal.
In Boletim económico, "relatório de Outono"

terça-feira, novembro 14, 2006

As encomendas do Paulo Moita


É sabido que a encomenda-chefe do BCP no fisco montou a sua rede de bons contactos. Que atingiu até o simpático Correio da Manhã, em duas tristes páginas da recente história do jornalismo. Mas, a mais proeminente estrela da rede, é uma tal de Teresa Gil, recentemente nomeada directora do planeamento do fisco. A dita senhora era assessora para a comunicação social, no gabinete do Moita. Antes disso, quadro da casa, tinha pedido licença sem vencimento e estava colocada no BCP, nos serviços de auditoria do banco... retornou ao fisco por conselho do banco (fica bem no curriculum) e a pedido do Moita. Isto, com planeamento, o jeitão que não dão alguns cargos para avaliar créditos de empresas, informações fiscais e sabe Deus e a Opus o que mais...

Correio da Manha


Um dos fretes do ano. A manchette "cheia de manha", ao Paulo Macedo. No interior, duas páginas dedicados à encomenda-chefe do BCP no fisco. Que é o melhor, o salário até é pouco para o que faz, etc, etc... Para florear, lá foi metido um pedaço do discurso de posse do Cavaco... Uma vergonha. Ridículo. O estilo da parvónia, em todo o seu explendor, marca esta tentativa de pressão para perpetuar o poder do BCP no fisco...

"Ganhos fiscais" do Paulo Macedo não salvam o défice


É o que diz o Banco de Portugal, hoje, no relatório de Outono. Deixou bem claro que a redução do défice orçamental nem sequer se devia aos "ganhos fiscais" reivindicados pela encomenda-chefe do BCP na DGI e apaniguados. Apenas a dois factores: do lado da receita, o aumento da carga fiscal (passagem do IVA de 19 para 21%, tributação sobre combustíveis, corte nos benefícios fiscais em sede de IRS, em 2005, etc) e do lado da despesa, a diminuição dos salários dos funcionários públicos através da redução do salário médio, actualizações abaixo da inflação e congelamento das carreiras. E cortes no investimento. Tão só. Ponto final.

segunda-feira, novembro 13, 2006

O Congresso do unanimismo

Acabou sem honra nem glória o Congresso do Partido Socialista. José Socrates foi igual a si próprio,com discursos a roçar o demagógico, com pouca substância. Os altos dirigentes do partido bem se esforçaram na comunicação social, tentando demonstrar ao País que este era o Congresso da unidade, em torno das politicas Governamentais. Não convenceram. A reunião magna dos Socialistas mais parecia missa cantada, um coro alinhado em torno do líder. Valeram os bons momentos protagonizados por Helena Roseta e Manuel Alegre.

sábado, novembro 11, 2006

Banca acerta "contas" com a Justiça?


Impostos (falta de), malandrice nos arredondamentos (já agora: Constâncio - de quem Soares classifica como "o burro mais inteligente que conheci" - ainda não explicou como a dita malandrice lhe passou por baixo do nariz, anos a fio...), investigação ao BES em Espanha, Operação Furacão, o atrevido e impune João Salgueiro, são a "malapata" da banca nas últimas semanas. Veremos o que daqui resulta.

Aquela encomenda...


O empregado do BCP, colocado em comissão de serviço como director do Fisco, aceitou 102 mil acções da SAD do Sp. Braga como garantia do pagamento de 102 mil euros de dívidas em IVA e IRC... Será que Paulo Macedo aceita papel higiénico usado como garantia de pagamento do IRS? Se acha que aquilo tem liquidez, então propõe-se o pagamento do Millennium chorudo salário de Paulo Macedo em acções... do Braga.

Rui Rio, potencial PM do PSD, o refomador


Um político de coragem. Um reformador. Acabar com subsídios (não os apoios), merece, sem dúvida um aplauso. É o primeiro passo para acabar com a subsideodependência que reina no país. E não se pense que o defeito é um exclusivo da esquerda. Muitos dos liberais e neo-liberais, os campeões do mercado livre, empresários, os ditos empreendedores, que por aí pululam, são os primeiros a falar em subsídios seja na forma directa ou por via fiscal, através dos chamados incentivos... e então, que incentivos! é para a exportação, é para a criação de emprego, é para inovação, é para novas tecnologias, é para o investimento, é para a agricultura, é para a Bolsa... é no IRC, é no IVA (faz algum sentido os sumos serem a 5%?), é nos PPR, etc. Enfim, centenas de milhões de euros anuais para os bolsos dos espertos. Parabéns Rui Rio. Essa é a verdadeira reforma que o país necessita.

quarta-feira, novembro 08, 2006

Se o rídículo pagasse imposto...


Sócrates está a ser toureado pela banca. Ridicularizado. Por culpa própria. Poderia até permitir o "planeamento fiscal agressivo pela banca". Não teriamos nada a recear ou a dizer. Mas também o fisco deveria ser agressivo. Por exemplo, fixando um patamar mínimo de IRC a taxar aos banqueiros. Simples, não é? Perguntem ao Paulo Macedo, o empregado do BCP colocado na DGI, porque não propõe medidas agressivas à banca...

Banca? Director do fisco é empregado do BCP...


É um mimo ver a rapaziada socrática atirar-se aos impostos que a banca (não) paga. Se Sócrates o mais que consegue é dizer que o fisco estará mais atento ao planeamento fiscal, produzido pelos banqueiros, só não se entende porque já não o está... Não me digam que preciso esperar por 1 de janeiro de 2007 para passar a ser mais exigente com as declarações fiscais da banca! Claro os banqueiros riem-se e o esbugalhado Salgueiro goza com todos os contribuintes (Sócrates faz o papel de gajo burro), até porque tem uma "encomenda" como director da máquina fiscal. Como se entende que um servidor da banca (Paulo Macedo é empregado do BCP) seja director da DGI, numa espécie de comissão de serviço? Como se entende que a informática do fisco (DGITA) esteja entregue à rapaziada da banca? como se etende a promiscuidade de escritórios de advocacia lisboeta com o fisco? Como se percebe que alguns directores do fisco colaborem na revista dos Técnicos Oficiais de Contas, muito bem pagos?

Inflação e salários da Função Pública


Se os preços ficarem congelados em Outubro, Novembro e Dezembro, a inflação em Portugal será este ano de 3,0%. Bem longe dos previstos 2,5% apresentados pelo Governo no Orçamento para 2007, a apenas 20 dias... O governo também ainda nada disse sobre os 430 milhões de salários em falta para 2007 (ver post em baixo). Ficamos à espera.

Negócios que a gente sabe...


O negócio PT/Oliveira/Lusomundo, não está completo sem o último episódio. O sr. Joaquim Oliveira "comprou" a Lusomundo apresentando uma garantia bancária para desconto, emitida pelo BCP, no valor de 170 milhões de euros. O clã Oliveira não colocou um único cêntimo no negócio, funcionando como mero "testa de ferro" do banco infiltrado pelos homens da Opus Dei. Duas lembranças e uma pergunta final: o BCP controla o semanário Sol e, segunda lembrança, não menos importante, "o caminho faz-se caminhando"... Que interesse estratégico tem isto para o banco do beato Paulo T. Pinto e sua mulher, presidente da distrital do PSD/Lisboa?

terça-feira, novembro 07, 2006

Os enxovalhantes "negócios" PT/Lusomundo


Este negócio da Portugália, fêz-me lembrar um outro, tão fantástico como misterioso: o da Lusomundo. O coronel Luis Silva comandava uma empresa familiar e um belo dia da governação socialista de Guterres, alguém (custa advinhar quem?) manda a PT comprar a detentora do Diário de Notícias, Jornal de Notícias, TSF e mais uns quantos jornalecos e revistas bem como a fileira de cinemas e representações. Tudo por uma fantástica quantia ligeiramente superior a 600 milhões de euros. Sim, leram bem, qualquer coisa como uns antigos 120 milhões de contos. Parte do negócio foi a troco de uma posição accionista na PT (o coronel é hoje figura de referência na PT) e outra, é claro, em dinheirinho, porque a coisa tinha de dar em comissões. Dois, três anos de gestão PT, deixou de ser considerada estratégica. Foi vendida. Ao Sr. Joaquim Oliveira, o agora respeitabilíssimo homem de negócios (até já foi recebido em audiência por Sampaio e Cavaco), outrora vilipendiado como criminoso por andar em futebóis. Bom, tudo isto para dizer que o grupo Lusomundo foi vendido por 310 milhões, incluindo passivo, de modo que, na realidade, o encaixe da PT foi apenas de 170 milhões de euros. A PT diz que ainda conseguiu realizar mais-valias. Sabem como? boa parte das perdas foram convertidas em ganhos através de "reportes de prejuízos fiscais". Ou seja, quem pagou os brilhantes negócios foi o anónimo contribuinte...

Negócios de aviõezinhos...


Então é assim: A TAP compra por 140 milhões de euros a Portugália aos Espíritos Santos, mas entretanto, pede emprestado ao BES - dos mesmos Espíritos, diga-se - a quantia necessária para o "investimento"... Não nos disseram qual o passivo da Portugália, mas adiante saberemos. Falta também que nos venham dizer que o tontinho do Manel da Economia não sabia nada do negócio, ele que até era (é) digníssimo alto quadro (BES) dos mesmissímos Espíritos e uma das tutelas da TAP... Como se vê, negócios triangulares, de alto quilate, pura imaginação, à portuguesa, nada suspeitos. O Estado tal como na Lusomundo e na Compal (CGD recebeu ordens para comprar a suculenta empresa em tão "estratégica área de negócio"!), é amigo do seu amigo, protege a economia e não deixa os "companheiros" ir à falência, quanto mais perder dinheiro. Enfim, negócios recheados de comissões...

sábado, novembro 04, 2006

A lista negra do Dr Paulo Macedo


A lista de devedores ao fisco foi actualizada em 2006-11-02. Seria de esperar que, com o decorrer do tempo e com a certificação das dívidas em processo de execução fiscal, a lista viesse a aumentar considerávelmente. Mas não. A mesma continua com um número completamente ridículo de devedores, considerando o potencial universo de largas dezenas de milhares de processos em cobrança coerciva. E é aqui que entra a in(competência) do dr Paulinho. O fisco, dirigido superiormente por este supranumerário da Opus Dei, é incapaz de certificar as dívidas existentes, mostrando mais uma vez falta de eficácia. Será que o director geral dos impostos vai continuar a enganar-nos por muito mais tempo?

Poder Politico versus Jornalistas

O jornal Expresso de hoje relata em primeira página e dá destaque de notícia principal, a um alegado caso de manipulação jornalística na televisão pública, por parte de um assessor do 1º Ministro. Como não podia deixar de ser, a notícia é desmentida e Luis Marinho, o director de informação da RTP, diz que é tudo fantasia.
Olhe que não Luis Marinho, olhe que não.
Esta notícia não espanta, porque é sabido por muitos que o actual poder político interfere escandalosamente junto das redacções de jornais, rádios e tvs, efectuando verdadeiras acções de censura e de pressão sobre os jornalistas. Quem se atreve a desmentir?

quarta-feira, novembro 01, 2006

Objectivo: terceiro canecão


Vamos lá tentar o terceiro caneco... Um golo de purissíma antologia de Lucho ditou o o apuramento do Porto nos oitavos de final da Liga dos Campeões. Ainda agora, a CNN e a Eurosport destacavam o golaço do argentino. Lisandro e Bruno Moraes contabilizaram e o Hamburgo acabou por não dar muito trabalho. Agora a ordem é proceder a um compasso de espera até Anderson pousar as chuteiras nos relvados. Surpreendentemente, as alminhas depenadas do bairro da segunda circular também ganharam, com a Maria Amélia a jogar, mas terá sido tempo perdido: não devem passar mais nenhum obstáculo. Já agora: eles não contam para as grandes cadeias de TV.

Faltam 430 milhões nos salários para 2007


Não tarda, Teixeira dos Santos vai para a galeria dos génios das finanças portuguesas... O menos transparente dos orçamentos dos últimos anos provoca-nos calafrios. Ao documento falta transparência e é tecnicamente mais complicado de desbravar que as anteriores propostas orçamentais (claro, há um propósito...). Mas, mais grave, também faltam nas remunerações certas e permanentes (salários) do Estado - com destino aos funcionários públicos - cerca de 430 milhões de euros. Um enigma (!) parcialmente admitido, mas ainda não explicado cabalmente pelas Finanças... Das duas, uma: ou se trata de erro (!) com sérias implicações no défice orçamental, ou então, segunda hipótese, muitas dezenas de milhares de funcionários públicos vão para os "disponíveis". Será isto crível? Aguardemos mais uns dias.