terça-feira, novembro 14, 2006

"Ganhos fiscais" do Paulo Macedo não salvam o défice


É o que diz o Banco de Portugal, hoje, no relatório de Outono. Deixou bem claro que a redução do défice orçamental nem sequer se devia aos "ganhos fiscais" reivindicados pela encomenda-chefe do BCP na DGI e apaniguados. Apenas a dois factores: do lado da receita, o aumento da carga fiscal (passagem do IVA de 19 para 21%, tributação sobre combustíveis, corte nos benefícios fiscais em sede de IRS, em 2005, etc) e do lado da despesa, a diminuição dos salários dos funcionários públicos através da redução do salário médio, actualizações abaixo da inflação e congelamento das carreiras. E cortes no investimento. Tão só. Ponto final.