terça-feira, fevereiro 20, 2007

Dicas energéticas II


- Nas Filipinas, cerca de 27% das necessidades eléctricas provém da energia geotérmica.

- Dentro de dois anos, mais de 15 mil casas portuguesas terão energia gerada através das ondas do mar. A serpentina da "wave powered generators" estará ancorada a três milhas da costa, no centro-Norte do país.

-Na Alemanha consomem-se anualmente 120 milhões de galões de biodiesel. Mais de 50% do parque automóvel é diesel.

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Dicas energéticas (Para meditar)


- Em França, 75% da electricidade é gerada por centrais nucleres

- Nos EUA, 20% da energia tem origem nuclear. Energia eólica representa 0,4% do total.

- Em 2020 a Suécia ambiciona deixar de depender do petróleo. Actualmente 35% da energia provém do crude vs 77% em 1970.

- Na Dinamarca cerca de 20% da electricidade provém das turbinas eólicas. O vento fornecerá 25% das necessidades energéticas em 2008 e 40% em 2030.

domingo, fevereiro 11, 2007

O pós-referendo...

A histeria do "aborto" continua... Acabo de ver os "rescaldos" nas TVs sobre o referendo e parece incrível que o "não" continue a ignorar o óbvio: com ou sem penalização, haverá abortos. ponto final. Então, porque não fazer de dia o que se faz à noite, com mais segurança, menos vítimas e menos "abortadeiras"? Pareceu-me, em alguns momentos, que os defensores do "não" acham que a legalização vai incentivar o aborto...

terça-feira, fevereiro 06, 2007

O silêncio do sacristão Paulinho


Aos poucos sabemos a verdade: a receita do IRC - que salvou as receitas orçamentais em 2006, já que todos os impostos ficaram aquém do previsto - foi salva pelo crescimento dos lucros dos quatro maiores bancos nacionais... eis porque o Paulinho das missas anda caladinho... Tanta propaganda, para falhar no essencial. Por isso, o meliante Paulo será excomungado do Fisco pelo T. dos Santos.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Nacionalistas, liberais, globalização...Patetas


Inacreditável o argumento nacionalista do BCP millenium na OPA sobre o BPI... e a globalização, é só para os papalvos? E a livre circulação do capital? E qual é o capital estrangeiro no BCP? Porque será que quando estão em jogo os interesses destas elites tijoleiras - que se dizem liberais (!) - aparece o argumento nacionalista? Patetas ou a fazer dos outros idiotas?

O beato dos impostos... leva pontapé?

Ou muito me engano ou o Paulinho Beato está com despacho assinado de saída. Hoje, convidado, optou por não ir à apresentação do balanço do relatório sobre a fuga e fraude fiscal em 2006, no salão nobre do ministério das Finanças, em Lisboa. Cá por mim, o ministro Teixeira dos Santos está escaldado com a execução da receita em 2006 - um fracasso - e pelas manobras da "propaganda". O moço de sacristia, repetimos, conseguiu a proeza de falhar a meta orçamental em todos os impostos, excepto no IRC, o imposto que acabou por salvar a receita geral, muito à custa de três bancos: O BCP, o BES e o BPI, que só por si pagaram mais 386,1 milhões de euros de imposto do que em 2005. Mais 82%, justificado por recordes de lucros. Para que se conste.

domingo, fevereiro 04, 2007

Como ficaram as contas orçamentais de 2006


A radiografia do sector Estado em 2006: défice de 7400,2 milhões de euros, inferior em 593 milhões de euros em relação ao orçamentado. Isto explica-se pela execução da receita total, superior em 602 milhões de euros em relação ao orçamentado - dos quais 192,7 milhões via receita fiscal - e por um aumento de apenas 8,3 milhões de euros na despesa. Claro que para este desempenho contribuiu, em muito, duas classes de despesa: Consumo público (entre os quais pontifica os cortes com os salários dos funcionários públicos) e o investimento público onde os cortes chegaram aos 216 milhões de euros...

Conseguirá o Governo atingir o objectivo de défice de 4,6% do PIB em 2006? estou convencido dessa possibilidade, mas falta saber o saldo dos sub-sectores da Segurança social, Fundos e Serviços Autónomos, das Camaras e Regiões.

sábado, fevereiro 03, 2007

O incapaz Paulinho das missas


O Paulinho das missas, o empregado do BCP - em comissão de serviço na DGI - falhou no impossível: Na meta de cobrança do IVA, após um aumento de dois pontos percentuais na carga do imposto e com a economia a crescer acima do esperado, o que daria mais receita. Falhou, também, no IRS, num ano em que o nível de emprego resistiu e existiu um aumento da carga do imposto, graças aos cortes dos benefícios fiscais. Falhou no ISP, imposto sobre os combustíveis, porque permitiu a fraude e fuga fiscal.
Se conseguiu superar a receita orçamentada em 192,7 milhões de euros, foi graças à banca e ao derradeiro esforço nos últimos 15 dias de Dezembro, com as penhoras, em que teve de mandar sucessivos emails às chefias locais para cobrar, cobrar, cobrar...
E, ainda faltam os resultados definitivos. É que, de acordo com o SEC 95 - normas para a contabilidade nacional - falta apurar o IVA relativo ao priemiro trimestre de 2007 e subtraí-lo ao de 2006. O que deverá prejudicar o saldo da receita final.
Como ele consegue enganar meio mundo é um autêntico case study...

O vigário Paulo, empregado do BCP


O Paulinho das missas, o empregado do BCP, não há dúvida, é um artista do melhor quilate. Falhou na receita fiscal, faz dos outros parvos, e ainda consegue convencer meio mundo que é imprescendível como director de impostos para que a máquina funcione.
Senão vejamos: falhou na arrecadação de IRS, IVA, ISP e IA. Em relação ao orçamentado, nestes impostos, significou menos 491 milhões de euros...
No total, a receita arrecadada excedeu em 192,7 milhões de euros o orçamentado, mas graças ao IRC, o imposto sobre os lucros das empresas, em que mais de 90% da receita é determinada por pouco mais de meia dúzia de grandes empresas do País, entre as quais a CGD... E de quem a Caixa recebe ordens?

Exportações desaceleram em 2006


Quanto às exportações, o sustentáculo do crescimento económico de 2006: cresce em 2007 (6,2%), abaixo do verificado em 2006. E, no ano passado cresceu 9,3%, à custa de quê? Houve ganhos de quotas de mercado? Não. Deveu-se apenas a um momento particularmente feliz, como a venda de refinados de petróleo (forte expansão da procura) e de uma elevada progressão das exportações para mercados com reduzido peso na nossa estrutura externa, como Angola, Brasil, México. Enfim, factores conjunturais.

PIB: projecções de altíssimo risco

Problemas técnicos relacionados com mudança de "bloguer" impossibilitou-me durante alguns dias contribuir para o esclarecimento da comunidade... Enfim, espero ter ultrapassado esta arreliadora situação.
Bom, vamos ao que interessa. Recentemente o Banco de Portugal divulgou as suas previsões para 2007 e 2008. Em relação a 2006, reviu em baixa o crescimento estimado pelo Governo: 1,2%, quando o executivo falava em 1,4%... Diferença pequena, mas significativa. E, o que disse sobre este ano? Bom, a economia (PIB) cresce 1,8%, sustentada pelo investimento e pelo consumo das famílias, embora o contributo das exportações liquidas também ofereça uma ajuda. Mas fica, sobretudo, a ideia de que esta projecção é de altíssimo risco... Ou seja, o investimento não progride... simplesmente deixa de cair. Explicamos: em 2006 o investimento caiu 3,1%, reforçando a queda verificada em 2005 (2,6%). - Nota importante: Desde 2002, a queda acumulada no investimento já soma 19% - Em 2007 o acréscimento do investimento será nulo (0,0%). O consumo privado desacelera e cresce abaixo da economia, enquanto os gastos públicos estagnam, ao nível de 2006. Eis porque a projecção é de alto risco.