O IRS castiga classe média (como sempre)
Nos últimos dias o Executivo esforça-se por convencer que baixa o imposto. Sejamos claros: sem as medidas anti-ciclicas, o imposto sobe. E muito. Vejamos: os escalões do imposto são actualizados à taxa prevista de inflação (2,5%) para 2009. A contratação colectiva está nos 3,0% 3,2%, de acordo com dados do Banco de Portugal, extraídos a partir do ministério do Trabalho. À partida, o Governo propõe para os seus funcionários aumentos salariais de 2,9%. Sendo assim, não há dúvida, haverá aumentos de imposto. As simulações atestam o que acabo de escrever (as sérias, porque já vi simulações de consultoras que colocam os aumentos salariais equivalentes às actualizações do escalão... e depois os jornais (alguns) dizem que não há...variação! Espantosa conclusão)
Com as medidas anti-ciclicas as coisas melhoram para os escalões mais baixos. Majoração de juros com habitação de 50%, no primeiro escalão 20% e 10% no segundo e terceiro, respectivamente. Pouco ou nada adianta para o terceiro escalão e, então para o quarto, rigorosamente nada. E, adivinhem, onde está a classe média? Pois.
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